Pesca da Traíra

Dez dicas para pescar traíra

Fonte: http://revistapescaecompanhia.com.br

Truques para você ter muito sucesso e emoção na pescaria dessa espécie

traira.jpgCara de peixe pré-histórico, dentes afiados e cor escura. Conhecida por sua voracidade e uma violência fora do normal nas brigas com pescadores. Todas essas características fazem com que o animal seja um dos mais populares entre o mundo dos fãs da pesca esportiva. Todo pescador gosta de dicas para pescar traíra.
As traíras são encontradas em todas as regiões do território nacional, habitando diversos tipos de mananciais. O que torna a sua pesca ainda mais interessante é o comportamento do animal, que é territorialista e gosta de ficar em áreas sombreadas.
Pensando na comodidade dos leitores, a  Pesca & Companhia apresenta algumas dicas para você tentar fisgar esses exemplares. Boas pescarias!
Confira algumas dicas do Site da Pesca & Companhia para você fisgar muitas dentuças:
1- Nos lagos de hidrelétricas não dispense os locais onde a água tem velocidade, pois as traíras adoram ficar neles. Desembocadura de córregos e ribeirões são pontos estratégicos.
2 – Para as iscas soft (minhocas, salamandras etc) costumo usar um empate de aço flexível de 10 lb e aproximadamente 12 cm de comprimento para a linha não arrebente. É possível capturá-las sem arame também, mas há o risco de arrebentar  linha. Usar anzóis maiores, como 4/0 e 5/0, facilita na hora de ferrar as traíras de grande porte.
3 – Nos spinnerbaits e buzzbaits, além de usar os grubs como trailers, procure utilizar os que dêem contraste com a cor da saia da isca. Amarre com linha de multifilamento e cole o local onde a linha é presa para tornar a isca um pouco mais resistente.
4- Quando o anzol ficar bem preso na boca do peixe use o alicate de contenção e outro de bico para extraí-lo. No momento da retirada do anzol jamais tire a atenção dos dentes, ficando atento com as reações deste peixe. Por incrível que pareça um pequeno desvio de olhar ou um pequeno aliviar de pressão nos dedos quando estiver segurando-o é o bastante para que este peixe se contorça, podendo causar sérios acidentes com os anzóis ou as garatéias.
5- Utilize as costas do seu remo para cortas suas iscas.
6- Evite ficar descalço na embarcação. Uma traíra aparentemente calma poderá surpreendê-lo com doloridas mordidas
7- Fatias de peixe ou toras de tuviras devem ser fixadas de maneira que a ponta do anzol fique livre para uma melhor fisgada.
8- Altere a velocidade de recolhimento de sua artificial. Em dias mais frios ou muito quentes, as traíras são mais lentas. Enquanto em dias nublados com uma temperatura agradável elas atacam mais rápido. Já nos dias em que a traíra somente acompanha a isca use uma minhoca no sistema weightless (sem peso). A mudança é fatal, principalmente as com cores cítricas.
9- Os anzóis e split rings (argolas) dos plugs devem ser reforçados, caso contrário, quando pegar um grande exemplar, ele poderá abrir ou literalmente virar um oito.
10 – Caso pretenda levar algum peixe para comer, evite pescar em baías sem ligações com águas correntes ou aquelas com água parada e quente. A probabilidade de existirem vermes na carne é quase certa. Se o barco não tiver viveiro, cubra seus pescados com alguns ramos do próprio aguapé, com raiz e tudo. A umidade das raízes irá conservar o peixe fresco e suas folhas o protegerão dos raios solares. 
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Trairas no frog

É no meio da mata alagada que estão as maiores dentuças. Testamos uma isca espetacular na represa de Atibainha e o resultado foi muito positivo

Uma forma bastante divertida e eficiente de fisgar as trairas no frog. Ainda pouco conhecida pela maioria dos nossos pescadores, essa artificial já se tornou febre nos Estados Unidos para a captura de tucunarés e black basses. Por aqui, ela funciona muito bem com as dentuças, desde que exista a estrutura adequada para usá-la, como a citada a seguir. Fizemos esse teste na represa de Atibainha, em Nazaré Paulista (SP).
A traíra costuma se “esconder” em pontos mais tranqüilos, como em locais onde existe vegetação submersa e margens alagadas. Ali ela fica à espera de algum peixinho, anfíbio ou presas pequenas. Nessas estruturas, o pescador raramente se atreve a arremessar uma isca de superfície ou meia-água por ter medo do enrosco. Com o sapo, problema descartado, já que ele é provido de sistema anti-enrosco.
Para essa pescaria, lembre-se sempre de arremessar o sapo sempre bem rente à margem. Se você lançá-lo para fora da água, não se preocupe, a simulação de um anfíbio fugindo ou invadindo o território alheio será melhor ainda. O ataque pode ser certeiro e surpreendente.  Caso o arremesso seja para o leito do local de pesca escolhido, ou em algum ponto sem estrutura, a probabilidade de captura é remota.
Recolha continuamente, sem se preocupar com a vegetação que está pela frente.  Para que a isca trabalhe melhor, deixe a ponta da vara erguida e abaixe conforme ela se aproxima de você. Quando o sapo for atacado, espere um pouco para fisgar. Esse detalhe faz a diferença, pois é o tempo da traíra acomodar a sua “presa” na boca e assim ser melhor fisgada.
Equipamento sugerido:
Varas a partir de 6´ para linhas de 20 lb
Linha multifilamento de até 20 lb
Empate de aço flexível de até 20 lb ou linha fluocarbono de até 60 lb
Sapinho: modelos nacionais podem ser encontrados nas melhores lojas de pesca do Brasil.
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Encontrada nova espécie de traíra no Rio Paraná

Exemplar tem algumas características diferentes das traíras já bastante conhecidas

Nova espécie tem notórias diferenças (Foto: Reprodução Misiones On Line)
Nova espécie tem notórias diferenças (Foto: Reprodução Misiones On Line)
Pesquisadores da Universidade Nacional de Misiones, na Argentina, descobriram uma nova espécie de traíra no Rio Paraná. Ela já foi batizada de Hoplias mbiguá.
De acordo com o pesquisador da Equipe de Biologia Pesqueira da Universidade, Danilo Aichino, este tipo de traíra tem a cabeça mais alargada e os olhos sobressaem a linha da cabeça, se comparada com as traíras mais conhecidas. Além disso, há notória diferença no volume de escamas.
Por enquanto, a Hoplias mbiguá só foi encontrada no trecho do Rio Paraná compartido entre Argentina e Paraguai.
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QUANDO FOR PESCAR OU ACAMPAR EVITE ACIDENTES COM COBRAS

Como Evitar Acidentes com Cobras


Aprenda neste artigo aonde as serpentes peçonhentas moram, quais seus hábitos e os horários com maior índice de avistamentos. Desta forma, você poderá ficar mais atento para aprender como prevenir acidentes com cobras.
Quem anda pelo meio do mato e não se preocupa com serpentes, certamente está indo por um caminho aonde os acidentes podem se tornar realidade. Apesar dos encontros com serpentes serem cada vez mais raros na maioria das regiões com influência antrópica, a possibilidade de topar com um animal desses em ambiente natural sempre existe.
A melhor maneira de evitar acidentes com estes animais em ambiente florestais, ou até mesmo em campos e trilhas, é olhar por onde anda, em deslocamento lento. Existem serpentes peçonhentas arborícolas que são bem difíceis de ver, então também é bom prestar atenção nos galhos de árvores, principalmente aqueles mais baixos, aonde juvenis de jararacas costumam repousar. Outra regra básica é usar um bom calçado. Quanto mais resistente, maior a chance de proteção em caso de uma picada. Segundo a literatura especializada, mais de 70% dos casos de acidentes com serpentes peçonhentas ocorrem na região do joelho para baixo. Aí você já vê o quanto é importante estar calçado e, de preferência, usando perneiras. Existem casos documentados de picadas de jararaca que perfuraram botas plásticas do tipo sete-léguas (nem sei se ainda existe esta marca). Quem conhece este tipo de calçado já pode perceber a violência de uma picada.  Os outros 30% dos acidentes  acontecem, obviamente, nas mãos, braços, cabeça, etc.
Por serem animais ectotérmicos, as serpentes precisam realizar a regulação térmica de sua temperatura corporal, então é comum encontrá-las em bordas de mata, em tocas, em buracos de cupinzeiro e até mesmo na sombra de uma árvore ou arbusto, de modo que elas possam deslocar-se em caminhos curtos entre o sol e a sombra ou, em alguns casos, possam alternar-se entre micro habitats mais ou menos quentes, dependendo da necessidade. Admite-se que uma hipótese para estes pequenos deslocamentos aconteçam para evitar ao máximo a exposição aos predadores.
Existem épocas do ano aonde o número de acidentes aumenta, geralmente são os períodos chuvosos, que também coincidem com os meses de maior atividade agrícola. Deixando a agricultura um pouco de lado, o período chuvoso por si só já poderia produzir um aumento do número de serpentes passeando por aí. Uma das hipóteses aventadas por pesquisadores para explicar o maior número de avistamentos e acidentes com cobras nessa época seria devido ao fato de ser um período mais propício para a reprodução desses animais.
Outro período de grande risco é entre o entardecer e o amanhecer, em qualquer época do ano. A maioria das serpentes peçonhentas que ocorrem no Brasil têm hábitos noturnos, o que não afasta a possibilidade de um encontro durante o dia.
Você também deve tomar cuidado ao ficar próximo de rios e córregos, principalmente nos horários de risco. Jararacas juvenis se alimentam de anfíbios anuros, então são mais facilmente encontradas nestes locais. Quando maduras, estas serpentes preferem consumir pequenos mamíferos.
Sabe aquela historinha que as serpentes saem do seu caminho quando sentem as vibrações de seus passos? Pode até acontecer, mas é bom que você saiba que as serpentes podem preferir confiar em suas camuflagens. A primeira opção de defesa de uma serpente, eventualmente, pode ser simplesmente ficar parada, esperando que você não a veja. Aí você já pode imaginar que se você pisar em uma serpente mais valente, ou preguiçosa, você estará em maus lençóis. Outro motivo que pode levar serpentes fêmeas a não saírem do caminho é a prenhez. Atenção é importante, sempre! As serpentes também podem optar por outras estratégias de defesa além de confiar em sua camuflagem, que pode ser realmente fugir, ou até mesmo se armar para o bote, podendo vir a desferir desde botes secos, com a boca entreaberta, ou até mesmo chegando às vias de fato, com um bote caprichado para inocular uma boa quantidade de peçonha na suposta ameaça.
Muito se fala em espalhar cal no chão em volta do acampamento para evitar a entrada de serpentes no perímetro. Algumas pessoas relatam que isto funciona, mas na literatura especializada não encontrei nenhuma referência quanto à efetividade deste método. Em acampamentos, a melhor forma de evitar acidentes com estes bichos são as barreiras físicas, que podem ser desde manter a porta de sua barraca sempre fechada, quanto manter seus calçados protegidos contra a entradas de serpentes e insetos peçonhentos.
Se você encontrar uma serpente tenha a certeza que é sinal de sorte! Poderá, mantendo a devida cautela e distância, observar o animal e até mesmo fotografar o encontro. Mas se a serpente o surpreender antes que você a veja, aí é bom estar protegido!
Importante: li vários artigos e alguns livros relacionados às serpentes peçonhentas brasileiras, entretanto, não esperava elaborar uma postagem destas, e acabei por não anotar as referências enquanto lia. Alguns livros em que aprendi sobre o assunto já divulguei neste link. Outros artigos em língua portuguesa, para confirmar ou não aquilo que eu disse, você pode procurar na base Scielo, que foi onde encontrei muita coisa, mas não tudo o que estudei, o Google também é uma importante ferramenta para aprofundar seu conhecimento. Certamente existem outras fontes de pesquisa, caso você se interesse. Apesar de ter pesquisado bastante, por não ser especialista no assunto, eventualmente posso ter cometido equívocos, então, caso precise das informações cientificamente comprovadas, procure por livros e artigos de especialistas.


Fonte: http://www.blog.tocandira.com.br/